quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Filme Documentário: Garbage Warrior / Guerreiro do Lixo



Tá, todo mundo já sabe que sustentabilidade e consumo consciente estão em alta, mas o arquiteto americano Michael Raynolds vem construindo casas e vilas auto-sustentáveis desde os anos 60 no estado de New México nos Estados Unidos, casas simplesmente desconectadas de qualquer rede de água, esgoto e energia elétrica, e que alem disso ainda se aquecem sozinhas num clima extremamente frio no inverno e geram alimentos durante o ano todo. O documentário gravado durante três anos nos EUA, Índia e México conta a história do arquiteto. 


Para mim como arquiteto oque é mais encorajador de se ver no filme, é claro em primeiro lugar, a arquitetura gerada por um trabalho de anos de experimentação feitos com muita paixão e idealismo, e em segundo, nas palavras do próprio, que tudo que ele aprendeu na universidade era desnecessário, já que não se encaixava mais com o tempo em que vivemos. Sendo que esse segundo ponto abordado no filme, levou-o a perder sua licença, e a uma batalha para que novas leis fossem aprovadas para que se pudessem construir casas, e novos modelos de distribuição de lotes que simplesmente não se enquadravam em nenhum tipo de legislação, e indo além, esses métodos construtivos se mostraram extremamente eficientes na reconstrução das Ilhas Andaman, na Índia, depois de um Tsunami que a deixou devastada. 


Veja o Trailer.:

O filme está disponível na integra no youtube, e com legendas em português.


Trazendo aqui para o Brasil, é incrível pensar que durante milhares de anos as pessoas aqui do continente viveram em casa feitas exclusivamente com madeira, barro e cipó, e que hoje em dia seja difícil regulamentar construções assim, o cara ai foi alem, e construiu verdadeiras mansões usando lixo ! Fica para mim como arquiteto, a reflexão esperançosa de que novas maneiras de arquitetar são possíveis, e que a postura profissional, ainda infelizmente, por muitas vezes fica enclausurada por normas e legislações, e estagnadas em uma cultura retrograda de produção padronizada, até para algo tão intimo quanto nossas casas, afinal não deveriam existir o mesmo número de tipos de casas, do que de existem de pessoas e diferentes maneiras de se viver ?

Ficha Técnica:
Documentário | 1 hr. 27 min | Diretor: Oliver Hodge | 2007

Site Original do Filme. http://www.garbagewarrior.com/about

sábado, 5 de outubro de 2013

O Mestre Ernst Götsch

Na agricultura praticada por Ernst Götsch cova passa a ser ninho, sementes passam a ser genes, capina passa a ser colheita, competição e concorrência dão lugar à cooperação e ao amor incondicional, monocultivos passam a ser florestas produtivas e pragas passam a ser Agentes de Fiscalização do Departamento de Otimização de Processos de Vida.

Agenda Gotsch Trailer from Agenda Gotsch on Vimeo.

E em todos esses casos, a metáfora não é meramente ilustrativa, mas coincidência visceral de forma, função, ideia e comportamento. O que faz, invariavelmente, seu desdobramento ter consequências para além da técnica.

Em um tempo em que mesmo com um acúmulo de invenções surpeendentes não parecemos capazes de deter o crescimento de nossas insatisfações, descobrimos que muitas das nossas fomes podem ser saciadas quando a regra fundamental passa a ser a busca por fazer a coisa certa, seguindo simplesmente as leis da natureza da qual, aliás, devemos nos lembrar que fazemos parte.

Subitamente, a nossa contra-auto-ajuda passa a ser aquela que de fato proporciona o conforto por meio do aprimoramento.

Vale conferir a Biografia do Suíço que hoje mora no Brasil, mas já realizou sistemas agroflorestais por vários outros países da América Latina.

No site você encontra uma série de Videos que mostram todo o processo agroflorestal aplicado por ele.

Fundamentos 1 from Agenda Gotsch on Vimeo.

Via Site Oficial -- http://agendagotsch.com/about/

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Receita Molho de Pimenta Doce Indiano.


  Tudo bem para começar vamos aos comentários que acho relevantes sobre a receita, primeiro esqueça pimenta como conhecemos aqui no brasil, não vi nenhuma conserva ou molho simples de pimenta batida da Índia, se aqui usamos dois, três cinco temperos para preparamos um prato, na Índia se usa dez quinze trinta diferentes tipos de especiarias, por isso encontramos milhares de diferentes “Massalas” que nada mais é que uma combinação de temperos, quando não cada família produz seus próprios massalas. As pimentas em grãos estão presentes em quase todas delas, até em bebidas as vezes, mas as pimentas como fruta, estão presentes frescas sobre a mesa para se ir mordendo junto as comidas, cortadas em pedacinhos frescos no meio da comida, ou nos chutneys, molhos frescos, e esse diria que é um desses chutneys que felizmente pelo que tenho observado se conserva já que possui limão em sua receita, quanto a conservação dos alimentos, acredite geladeira é artigo de luxo na Índia e mesmo com uma, ela funciona apenas quando há energia elétrica, então ninguém é bitolado com a conservação dos alimentos, e acredito mesmo que eles se conservam por si só, por conta de terem quase sempre muita pimenta, gengibre, alho e serem super aquecidos ou fritos na hora de servir.


  Mas vamos lá essa é uma receita adaptada de um “Sweet Chilly Chutney” que era servido com samosas (algo como coxinhas de batata) ou com outros lanches fritos de rua, lá quase sempre, em punjab pelo menos, ele era feito junto com tamaras secas. Foi então que observando a preparação das coisas, conversando com os cozinheiros de rua e pesquisando na internet, fiz alguns testes e saiu a receita.


Uma cambalada de Pimentas frescas.
Suco de 3 ou 4 limões
Uma boa perna de gengibre
Umas 5 colheres de sopa açúcar (dá para ir corrigindo durante a receita)
Uma pancadelinha de Uvas Passas, um pacotinho sacou ?
Pimenta seca em pó a gosto (para quem gosta mais picante)
Uma sacodéla de água, tá bom, vou ajudar, mais ou menos 1 xícara.

Primeiro lave e corte as pimentas em rodelas com semente e tudo, descasque o gengibre  e rale ele todo bem fininho, vai ficar um monte de fiapo no ralador mas pode meter tudo isso junto depois, pegue as passas e pique também em pedacinhos.

Na panela ainda fria misture o açúcar e o suco dos limões, leve ao fogo e fique mexendo até que o açúcar derreta e forme uma calda, jogue a pimenta o gengibre e o limão e deixe ali apurando, se achar que está ficando muito espesso e vai queimar pode jogar a água aos pouquinhos e ir apurando mais, se achar que está fraco de pimenta é aqui que entra a pimenta em pó, é bom que da uma cor para a coisa toda, deixe tudo ferver mexendo de vez em quando por uns bons 5 a 10 minutos, e tu vai ver que o vapor vai perfumar a cozinha, quando não a casa... então da uma provada e se achar que não está tão doce pode meter mais açúcar e deixar apurar mais um pouco, feito esse processo de ferver, sentir o perfume e ir provando até ver que ficou Indianamente da hora, empote ele ! Coloque em um pote de vidro já lavado com água fervida (para esterilizar) e deixe ele esfriar, leve em consideração que depois de frio o molho vai ficar mais espesso e menos picante também.

  Para mim ele vai bem com tudo, até com torrada, a dica é cometer o sacrilégio hindu e mandar numa carne de churrasco também.

  Espero ter esclarecido finalmente a receita ! E acreditem, fico feliz de propagar a coisa toda.

Namastê galerê. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Protestos e eu aqui perdido no Estúdio.


    Gente me falando que as passeatas estavam cheia de gatas, outros que é uma guerra, gente tentando achar agulha no palheiro de humanos para incriminar partidos, gritos de não violência, e policiais descendo o cacete, enquanto outros humildemente sorriem e se abaixam junto aos protestantes, conspirações feitas a respeito de cores e sinais luminosos, tomada de prédios e poses no instagram, gente surpresa porque perguntaram no meio da passeata a outros qual era o seu posicionamento politico, crianças mentais vestidas de preto autointituladas egoistamente anarquistas desforram a raiva quebrando tudo, rojões voam, discursos e bombas também, posicionamento políticos de jogadores de futebol e apresentadoras caducas da TV causando comoção ou ódio internacional, reportes sensacionalista abrindo a boca para oque está acontecendo e gaguejando ao vivo, amigos programadores fazendo apps para juntar fotos dos protestos, comunidades do facebook fazendo todo e qualquer tipo de piada boa ou ruim, moral ou não sobre fotos dos protestos, e esses ainda me surpreende já foram organizados via facebook, num pais aonde só 40% dos domicílios conta com internet, e o principal fator para isso é o alto preço da mesma. Comparações feitas a passeatas e protestos antigos, sendo que talvez só meus amigos reacionários formados em história e em ciências sóciais sabem mesmo me proclamar oque foi uma diretas e mesmo assim ainda com diferentes visões da coisa. Me sinto burro e perdido, não consigo organizar meu quarto e tão falando direto para eu organizar o meu país, as vezes rio as vezes me comovo no meio a tonelhada de informação que me chega pelos olhos da tela hipnotizante do meu computador, e sim tenho sempre a minha conclusão geral para tudo nesse mundo “Gente boa e gente ruim tem em todo lugar” mas mesmo assim ! Admito ! Me sinto perdido ! Quero meus heróis e conversas mais sérias sobre isso ! E fora do computador !  E tenho ainda mais certeza agora ! Brasileiro é criativo demais.. mas demais mesmo !!! Até porque os artesanatos e aparatos mais incríveis que eu já vi em protesto foram agora !




quarta-feira, 17 de abril de 2013

Color+City

Por uma cidade mais colorida, o Color+City vai conectar quem quer pintar
com quem tem espaços urbanos pra doar.





quarta-feira, 10 de abril de 2013

Interact music sheet !



An interactive media installation created in collaboration with Mike Allison. A stretched sheet of spandex acts as a membrane interface sensitive to depth that people can push into and create fire-like visuals and expressively play music. More information available at:aaron-sherwood.com/works/firewall Will be used in the performance piece Mizaru created with Kiori Kawai: purringt.com/mizaru

Firewall from Aaron Sherwood on Vimeo.